terça-feira, 7 de julho de 2009

Aleister Crowley


O Homem Mais Perverso do Mundo foi apenas um, entre os muitos rótulos aplicados a Aleister Crowley; ele mesmo dizia que sua própria mãe o chamava de A Besta, por causa da Grande Besta da Revelaçâo, da Biblia. Ele adotou os dois nomes; para ele, o mal era uma busca religiosa. O notório inglês pertenceu a diversas sei-tas secretas, foi influenciado por outras e fundou uma. Em todas elas; o que ele buscava era a "mágika" (que ele escrevia com "K" para distinguir sua magia da mera conjuração) que altera a mente, e sua metodologia su-prema era o sexo, praticado com dezenas de parceiros, tanto homens co-mo mulheres (sobre as quais ele exercia um fascinio irresistivel).

De certo modo, Crowley nasceu em uma seita, em 1875, e passou a vida rejeitando-a. Seu pai, um cervejeiro de Warwickshire, na Inglaterra, era membro dos Irmãos de Plymouth, cristãos austeros cuja teologia Ed-ward Alexander Crowley odiava. Adotou outro nome, substituiu os santos dos pais por vilões biblicos, e dedicou-se avidamente aos prazeres carnais e aos deleites perversos. Por exemplo, para pôr à prova o adágio de que o gato tem nove vidas, ele administrou arsênico a um, cloroformizou-o, pendurou-o sobre um bico de gás, esfaqueou-o, cortou-1he a garganta, esmagou-1he o crãnio, queimou-o, afogou-o e atirou-o pela janela.Crowley morreu de problemas cardiacos e pulmonares em 1947. Esta-va viciado em heroina, e passou seus últimos dias arfando em uma pensãa Antes disso, porém, poucas experiências do espírito ou da carne escapa-ram a ele. Crowley escalou montanhas, escreveu poesia, pintou, mergu-Ihou em religiões orientais - e, mais profundamente, nas drogas. Viveu as palavras que transformara em seu encantamento: Faz o que quiseres.

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